No final do curso, os estudantes são convidados para fazer uma auto-avaliação da sua participação. Os itens abaixo são com relação à Oficina Leitura e Escrita Acadêmica, ofertada no III PDU (2014).
Percebe-se que os estudantes reconhecem a relevância do tema, destacam que obtiveram o apoio dos tutores (frequentemente e quase sempre) e compreenderam o conteúdo proposto.
Algumas vezes ou frequentemente fizeram reflexões críticas, o que nos mobiliza como tutores porque é um dos objetivos do curso.
Finalmente, percebe-se que a interatividade e o apoio dos colegas tiveram os scores mais baixos, indicando que a comunicação no AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) pode melhorar, o que pode ser confirmado no gráfico "apoio dos colegas". Então, vejo aqui um desafio: estimular a participação dos alunos, provocar debates, incentivar a colocação de opiniões, destacar que o debate é sobre um tema e não dirigido aos participantes. Tudo isso pode ter interferido na participação da turma.
Durante este percurso e analisando os dados, comparando-os com minhas impressões, percebo o quanto é importante que aconteça o acolhimento dos estudantes. Da mesma forma, o acompanhamento. Aprender não é tarefa simples e, mesmo que possamos ser autodidatas ou que o curso seja de curta duração, ou que o material disponibilizado seja acessível e de fácil leitura, é importante ter em mente que quem busca um curso precisa de um professor. Caso contrário, compraria um livro, acessaria um site, enfim, buscaria a mesma informação de outra forma. Por isso, a atuação do tutor é de grande importância.
Outro ponto que me chamou a atenção foi que os estudantes assumem fazer reflexões críticas frequentemente sobre a aprendizagem e as próprias ideias. Entretanto, quando se fala em reflexão crítica sobre o que os demais participantes postaram ou sobre o conteúdo disponibilizado, este resultado cai para próximo de "algumas vezes". Será que isso indica que a crítica soa como algo negativo a respeito do trabalho de alguém?
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